O Sol permanentemente lá estava
As cores das flores coloriam as roupas
Todos os cânticos das femininas vozes
Autêntica expressão de dons artísticos
Pelas praças ecoavam juntos dia e noite
Masculos graves d'um lírico coral, unisex, original
Riam! Brincando descobriam seus talentos
Personagens de um conto, de uma poesia
Toda púbere plástica atraindo com um sorriso
O despertar da nova idade na pele fervilhando
E com olhar distenso e cálido a procura de si mesmo
Feito de esquema e forjado da cabeça, solta-se
Sua ávida juventude enfim veio, fora descoberta
A matemática sucumbiu, num tubo de ensaio ela floriu
Se fez passaro Condor pra voar em busca de amor
Então se pôs livre, leve e solto pelas ruas a caminhar
Só queria o por do Sol ver, feliz contemplar
O livro contava a estória dos deuses astronautas
Em tudo havia uma nova e intrigante descoberta
Sensação maravilhosa estar na ilha da fantasia
Amigos trazendo suas conversas, alegrias e rebeldias
Estar além do horizonte e viver em paz era a ideia
Colecionar estrelas do céu, admirar a lua e sua plenitude
Correr, cantar, passar a noite em claro, namorar
Sonhos vividos e guardados da alegria de uma linda juventude.
Cláudio Reis
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 5 de fevereiro de 2022 13:07
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Comentários2
Amigo Cláudio temos algo em comum ,
Estamos perdidos em tempos desafiadores !
Pois passou um vendável de coisas boas em nossas vidas!
Belas lembranças ! Sigamos ainda assim felizes .
Abraço.
E como temos, amigo Corassis, e como temos!
Abraços.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.