DEVIR
Faço desse momento presente o renascer
Reinvento o melhor, quero o teu suor
Transmuto, mudo, deformo
Componho e recomponho
Danço rodopio giro feito peão
O futuro não é mais ilusão
É e sempre será teu o meu refrão
Hoje novos tempos novos ares
Nova temperatura
Invento apago rabisco
Me deformo me borro me rasuro
E encontro em mim a tua nomenclatura
Agora eu sou outro
Apago, rasgo, escrevo e me pinto
Penso que mudei transmutei
Mas é no teu corpo que eu me sinto, pressinto
Nada mudei
É na tua carne que escrevo
É no teu corpo que posso ser o que sou
Contiguidade do tempo
Reiniciar, recomeçar exercitar o sonhar
E tornar real
A vida é o que há de vir
Permitir o amar e sorrir
Recomeçar...
Sou agora apenas um pobre diabo
Tua lucidez juvenil é tudo ilusão
Maturidade agora brota em ti feito um vulcão
Permito o meu e o teu sentir
Tudo é meu e teu devir
Pra juntos podermos seguir
Vlad Paganini
- Autor: Vlad Paganini (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de maio de 2020 09:30
- Categoria: Amor
- Visualizações: 26
- Usuários favoritos deste poema: Adriele Bernardi
Comentários3
Uaaauu!!! Tão eloquente, sensual! Seu poema é arte pura, arrepiei!! Você tem muito talento.
Querida amiga Adriele Bernardi, gratidão por suas palavras, a sensualidade está sempre presente em minhas poesias, sou intenso, não sei ser de outra forma. Se puder assista o vídeo de DEVIR no meu canal do Youtube. um grande abraço! gratidão!
Assistirei, pode deixar. 😉
Assista e se quiser se inscreva no canal. seja bem vinda bjão no coração
Um primor de composição.
Eloquente e extremamente sensual sem ser apelativo.
Parabens
1 ab
Gratidão Nelson de Medeiros, várias pessoas já me disseram que consigo ser sensual e visceral em minhas poesias sem cair na vulgaridade. que bom que gostou. outro abraço
Bravo!
Impactante poema .
Parabéns.
Muito grato Corassis. um forte abraço!
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