ESPERANÇA
Esvai-me o outono da vida, cansado e triste,
E a dor falaz desta jornada inda me alcança...
Mas, vou buscando em prece a última esperança
Na fé que dentro d!alma eu trago e que resiste....
Sentindo a sombra que me sonda e que persiste
Em lancinar minh!alma impura, como lança,
Busco abrigar-me no escaninho da lembrança,
Pois sei que além existe Alguém que tudo assiste...
Não me abandono nas sarjetas da amargura,
Não me revolto ante o pavor da noite escura,
Nem me permito ver minha alma torturada...
Sei que ela chora, sei que sofre, mas porfia
Numa esperança imorredoura, pois confia,
Que há de raiar a primavera ensolarada!
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 23 de maio de 2020 09:41
- Comentário do autor sobre o poema: Soneto composto em hora extremamente dificil mas, que encheu-me de esperança pela vida.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 48
- Usuários favoritos deste poema: Ernane Bernardo, Jakeline Isabel
Comentários6
"Não me abandono nas sarjetas da amargura"
Muito bom, é mais do que esperança chega a ser resiliência também.
Parabéns pelo soneto!
Obrigado mesmo poeta.
1 ab
Adorei sua poesia, sensacional!
"...Não me abandono nas sarjetas da amargura,
Não me revolto ante o pavor da noite escura..."
Valeu meu caro poeta. Incentivo é sempree salutar.
1 ab
Reflexiva Poesia ! "Esperança sempre, pois a mesma vem junto da Paciência (Que é a melhor Penitência" Paz e bem Poeta 1 Abraçossss !
É verdade sim, poeta.
obrigado pelo incentivo.
1 ab
Mesmo carregado de tristeza, a esperança permanece intacta. O que dizer? Sensacional.
É por ai mesmo, poeta. A esperança sempre deve nos acompanhar em qualquer situação.
1 ab
Maravilhosa poesia! Esperança é realmente nosso abrigo.
Parabéns poeta.
Valeu poeta. Muito obrigado, a sua leitura tem grande importancia.
1 ab
Nelson, obrigada! Reli seu belo soneto ESPERANÇA, Gostei muito!
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