É enfadonho o fato da existência medíocre
No qual me submeto a cada instante
Como se tudo e o nada existisse, lado a lado, tudo em um só
Solitária agonia da busca incessante pela verdadeira vida
Vida, o que me traz a vida?
Desejos loucamente criados pela imaginação pueril de uma vida sem sentido
O sentido que me cabe e me descabe a todo instante desse pertencimento perdido
Perco-me no espelho, vislumbrando meus olhos caídos e brilhantes
Brilham não de alegria, e sim de tristeza, como poças d’água os observo
Observante atenção ao martírio de um limbo infinito
Infita essa dor, que não se cabe a uma vida, mas a várias criadas nessa propria
Criação para atemorizar, o que mais temo nesse instante:
Suplicante busca por algo que preenche e fica.
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Autor:
MPS (
Offline)
- Publicado: 23 de maio de 2020 04:58
- Categoria: Triste
- Visualizações: 20
Comentários2
O poeta tem inquietantes suplicas...
Obrigado por postar .
Seja bem vinda.
Pois é. Bem elucidativo o teu texro. Mas, penso que tudo nesta vida são fases que chegam e que passam. O tempo da descrença dela e sua finalidade dará lugar, na hora oportunda, a certeza que ela tem uma finalidade.
1 ab
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