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Não sei, onde me encontro
Sei apenas, o que diz meu pensamento
Colho dias, bebo da vida
Sou passageira, dela (pouco) entendo...
Há um trânsito de histórias vagas
Passeiam pela memória falha
Outdoors de horas vividas
Sombras, verdades ocultas
Invenções e sonhos não confessos
Vivem à minha procura…
Não sei onde estarei amanhã
Sei que não quero ficar aqui
Preciso sair, a vida respirar
Em um ar que não sufoque
Viver antes, que a mim
Tome a morte…
E o mundo... beira ao caos...
O sorriso é de frivolidade
O olhar, tornou- se banal
A consciência, inútil vazia
A inutilidade, é dama letal…
Onde mora, o carisma?
O amor fundamental
A vida agonizante
É ser itinerante
Há fome de afeto
Que importa, a foto bestial?
A criança ficou sem rumo
Sociedade é apenas consumo
O humano, desumano perde o prumo…
Diga-me… Ele aproxima
Qual, o verdadeiro sentido do natal…
Ema Machado.
21/11/21
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de novembro de 2021 20:26
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: LEIDE FREITAS
Comentários3
Uma reflexão bem profunda da realidade. Parabéns, poetisa! Bom descanso e muita inspiração poética para você nos brindar com outras belas composições!
Gratidão, querida! Grande abraço,
Excelente reflexão!
Excelente poema.
Boa noite!
Obrigada, menina! Grande abraço,
Boa noite, linda amiga.
Pois é, onde ficou o verdadeiro natal?
Onde o sentido da vinda dele se tornou isto que agora vemos e vivemos?
Excelente reflexão, querida.
Meu abraço.
Estava melancólica, rs... Obrigada pelo gentil comentário. Grande abraço,
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