Edla Marinho

ESTRELAS



ESTRELAS

Canta, seresteiro, de novo, canta! 
Tua alma em melodia revela
Porque "quem canta seus males espanta" 
Ilumina-te, então, com o brilho delas

Canta, oh cantador, essas tuas dores 
Plange em violão as notas dolentes 
Deixa tua voz falar desse amor 
Das tristezas que a tua alma sente 

Canta, sim... canta,  do amor seu encanto 
Sejam tuas liras, fado... teu pranto 
As lágrimas, talvez, possas contê-las

Quem sabe até, ela volte... Quem sabe? 
Não deixes que a tristeza em ti apague 
A chama d'amor e o brilho de estrelas

Edla Marinho 
09/11/2018

 

  • Autor: Edla Marinho (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de Novembro de 2021 18:47
  • Comentário do autor sobre o poema: Tenho saudade do tempo em que se declaravam em canções debaixo da janela.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 45
  • Usuário favorito deste poema: LEIDE FREITAS.

Comentários6

  • Shmuel

    É verdade Edla, lembro-me que tínhamos vários seresteiros famosos. Hoje este tipo de música está um pouco esquecido. Mas temos você que nos brinda com esta poesia acalentadora e com viés de saudades, e este fundo musical maravilhoso.

    Abraços!

    • Edla Marinho

      Boa noite, poeta.
      Poxa, nem me fale, viu?
      Sou do tempo em que romantismo Cabia em todo lugar, hoje sou considerada "brega" por gostar de fado, música clássica e das serestas.
      Não vou deixar de compor o romântico em meus versos e, se lhe agrada, que bom!
      Grata por seu comentário, meu abraço!

    • Ema Machado

      Belos versos de saudade profunda. Parabéns, amiga! Abraços,

      • Edla Marinho

        Boa noite, Ema linda.
        Grata, muito grata por seu comentário.
        Feliz noite, abraço!

      • Anny

        Deve ser lindo uma seresta! Há coisas que tem sua magia e só os corações sensíveis sabem apreciar. Parabéns pelo poema! Uma feliz noite!

        • Edla Marinho

          Boa noite, Anny.
          Sim, naquele tempo a gente sentia de perto os sentimentos e o romantismo, tudo muito lindo.
          Grata por apreciar meus versinhos.
          Meu abraço.

        • Hébron

          Estrelas, serestas, poesia... Lindo, Edla!

          • Edla Marinho

            Boa noite, Hébron
            Pois não é que essas três se dão muito bem?
            Grata por seu comentário, meu abraço.

          • Maximiliano Skol

            Ah! Uma seresta com uma saudade numa madrugada!! Aquela foto me trouxe tantas lembranças... Faltou ali um copo com Pirassununga 51... Até me parece que você viveu serenatas, querida Edla, e sentiu o som das cordas de um violão.
            Um beijo.

            • Edla Marinho

              Boa noite, Maximiliano.
              Pois pode acreditar que vivi, sim.
              Certa vez, ainda adolescente, me apaixonei por um moço que me jogou uma rosa(já quase murcha, na verdade) depois de cantar pra mim, de madrugada e ser expulso por meu pai, rs.
              Mas ganhei muitas serenatas, posso lhe dizer que ainda ouço, nos meus dias de nostalgia, um violão dedilhado por um moço apaixonado ou até por um amigo.
              Tempo gostoso que gosto de recordar.
              Alonguei - me, desculpe.
              Grata por sua presença em meu jardim poético.
              Abraço.

            • LEIDE FREITAS

              Belíssimo poema.
              Boa noite!

              • Edla Marinho

                Boa noite, Leide.
                Grata por sua presença aqui, bom seu comentário.
                Meu abraço



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