Um dia estava vazio
Sem palavras, sem verso
Outro dia a luz apenas me acalmava
Um dia ainda sem alívio
Riscando as paredes, dias eu contava
Nas paredes do cárcere perverso
Um dia outro, frio
Sufocado em letras, nas submersões
Desespero por uma estrofe da alma
Mais um dia sombrio
Um poeta carente, ainda sonhava
Mesmo sob ferro de grades e grilhões
São dias de espera
Inanição da rima, fome
Fome de criação que consome
Inspiração vaga, desdenhosa
Não abandone este bardo em prosa
Dê-lhe a chave da cela
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de novembro de 2021 08:31
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 34
Comentários3
Parabéns!
Muito obrigado pela presença e gentileza do comentário.
Abraço
Boa tarde poeta.
Como sempre uma beleza de poema!!!
1 ab
Grande Nelson, muito obrigado!
Fico feliz com sua presença.
Abraço, amigo poeta
ter a oportunidade de ler um poema encantador como este, é sorte, e eu sinto gratidão.
parabéns!
ps.; quebrei o ombro direito e estou digitando com a esqurda com muita dificldade, portanto estou me sentindo assim, sem palavras, sem, criatividade, apenas esperando...
Poetisa, sempre muito grato por sua presença!
E a demora na resposta pode já ter lhe encontrado com a asa curada...
Abraço, poetisa
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