Eu também já fui menina um dia
E como tantas,
Brinquei no terreiro de amarelinha,
Com as minhas irmãs e as vizinhas.
Brinquei feliz de cantigas de rodas,
Coisas que hoje não se faz,
Pois as crianças não conhecem mais
Estas brincadeiras tão antigas.
Eu também já fui menina um dia
E estudei na casa da minha professora,
No velho alpendre acinzentado
Com um cimento quase esverdeado
Que cobria aquele velho chão.
A lousa era pendurada na parede,
A cadeira era um velho tamborete
Que de couro de cabra era feito.
A minha pequena escola
Era uma simples casa do campo,
E, no entanto,
Com tanta simplicidade e encanto
Foi lá que muito aprendi.
As quatro operações da matemática,
A ler, escrever e a ajudar,
As pessoas que muito convivi.
- Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 31 de outubro de 2021 00:04
- Categoria: Infantil
- Visualizações: 56
Comentários6
Bom dia poeta.
Teus poemas nos levam sempre a viajar no tempo . Teus versos ão sempre peças de uma máquina do tempo que retrocede no espaço para nos tirar um pouco da solidão e da descrença pela vida.
1 ab
Boa tarde!
Somos produtos de nossa infância e tempo.
Pensando na infância das crianças de hoje, prefiro a minha, muito mais saudável. Um abraço!
Brincar? Brinquei muito. Aprendi que há tempo pra tudo nesta vida. Só tenho um medo: crescer tanto a ponto de deixar de brincar rsrs. Belas letras poetisa Leide Freitas. Abraços. Boa tarde
Não podemos deixar morrer nossa criança interior. Nas situações difíceis é ela que nos salva.
Muito bom ler-te... viajei no túnel do tempo da minha velha infância...
Fico feliz que gostou. Boa noite!
Uma verdadeira viagem a nossa infância Leide, parabéns!
Que bom que evocou boas lembranças. Obrigada! Boa noite!
Bonita lembrança do tempo de infância. Tempo onde tudo é leve, sem as responsabilidades de adulto. Parabéns!
Obrigada! Que bom que gostou. Boa noite!
Bela poesia e belas lembranças das tantas brincadeiras! Somos ainda um tanto crianças!
Abraço, poetisa
Obrigada! Que bom que gostou. Boa noite!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.