Aviso de ausência de Ema Machado
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Tantas batalhas, almas marcadas
Cactos ferem, vazio, nunca é cheio de nada
É repleto de fome, de medo, de asas
O olhar ficou perdido, lágrimas cristalizadas
Onde foi, quando acabou a guerra?
Há melancolia estirada nas calçadas
Nas vielas que se tornaram moradas
A ilusão, é comprada
Troca-se o pão, pelo momento
Pela viagem imaginária
Pela fumaça que mata, pela ardência da água
A humanidade vai perdendo batalhas
Há bichos que se alimentam de lixo
Outros de mendicância, das sobras diárias
E ainda dizem, que há uma trégua...
A morte é faminta e sórdida
Só muda de cara...
Ema Machado...
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de outubro de 2021 21:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
Comentários5
Triste a nossa realidade. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Boa Noite poeta Ema..Abraços
É bem isso... Obrigada pela leitura. Grande abraço,
Um poema forte de uma beleza e indignação profunda !
Fiquei apaixonado pelos seus versos tocantes , abraços Ema
Obrigada, amigo querido! Grande abraço,
O homem nunca aprende a lição. E a guerra mata,dizima só os soldados pois os de alta patente não sujam suas mãos. A população fica menor e de morte matada ou de fome tbem perecera'. Belo poema,triste realidade.
Obrigada, querida Vitória! Vamos semeando palavras, quem sabe frutifique alguma mente... Grande abraço,
Bom dia, querida Ema.
Realmente, não há tréguas.
Parece que o homem não entende o real sentido da vida...
Lindo dia, lindeza!
Meu abraço.
Gratidão, querida! Ainda tenho esperança, a vida se renova sempre! Abraços,
Bonito! Uma crítica contundente!
Grande poeta e amiga colibri.
Abraços.
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