Aviso de ausência de Chico Lino
NO
NO
FÉ DE MAIS
Chico Lino
Final dos anos oitenta
Rio de Janeiro
Baixo Gávea
Povoado por pós-beats, beatniks
E outras hordas
Madrugada
Surge no Bar Hipódromo
Solene, um homem
Vendendo terços
Quadros de Cristo e demais santos
Não ouvi o que foi dito ao pretenso
restaurador de almas noturnas
Que o fez irromper
Tamanha e gutural
Saraivada de impropérios
De enrubescer a manhã
- Autor: Chico Lino (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de setembro de 2021 04:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 80
Comentários6
Bom dia poeta.
É isso.... Uns tem fédemais ouros fedemos até hoje.
C!es la vie.
1 ab
Isso, Poeta… a velha dicotomia entre pios e ímpios a girar na mesma esfera…
Chico, texto muito original!
Às pessoas faltam compreensão e sensibilidade, até quem gosta de café prefere ser como um coador, entre mal cheiro, gente de pouca fé...
Abraço
Salve, Hébron; salva-me sempre, Bandeira em seus becos: “fui de um, fui de outro…”
Forte abraço…
Parabéns, Chico. Como sempre, ótimo texto (uma crônica poética). Um grande abraço, meu amigo
Caro Valim… ótimo falar com você… como disse, sinto-me um poeta crônico….
Forte abraço…
Gostei, é excelente reflexão.
Boa noite, meu abraço.
Elda, obrigado por ler…
Forte abraço…
Gostei, gostei! sempre gosto dos seus poemas. Abraço
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