O fim do mundo é quando a gente observa
Atento a conscientizar-se ao fim da estrada,
Vê tudo consumado e sem reserva
De energia, ou mais sonhos, e que já nada
Possa inda oferecer. É igual à erva
Que perdeu o seu viço e jaz mirrada:
De vida se esgotou e não preserva
Seu encanto de vida festejada.
O eterno apocalipse tão fatal
Não vem de cruel assalto ou obscuro aval,
Pois sobre cada ser o fado tece
E por tido momento ele acontece...
Se este evento se vê com confiança:
É que há do além-vida uma esperança.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 31 de agosto de 2021 02:12
- Comentário do autor sobre o poema: Castália era uma personagem da Mitologia Grega, uma ninfa aquática ( náiade) que foi transformada por Apolo em nascente de água, perto de Delfos. Castália inspirava o dom poético daquele que bebesse de suas águas.
- Categoria: Não classificado
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Comentários4
Adorei o poema! Acredito que o amigo poeta, tenha bebido água desta nascente de Castália.
Abraços mestre Maximiliano Skol.
Ah, meu prezado e bondoso Shmuel, descobriram que perto de Castália, ou do templo de Delphos, emanava vapores de etileno, alucinógeno, e que causava euforia às pitonisas. Dessa euforia inata, que você aparenta possuir, isso, sim, eu gostaria de obter.
Um especial abraço.
Eu gosto de ler seus sonetos em voz alta, talvez pelo viço que sempre carregam. Parabéns. Abs.
Prezado Queirolo, você me deu uma dica, nunca experimentei a leitura em alta voz dos meus sonetos. Gostei da sua ideia. E, modéstia à parte, encontrei realmente algum viço. Muito obrigado pelo incentivo.
Um abração.
Bom dia Mestre.
Nada a dizer. Apenas louvor à sua inspiração e arte, além de uma nota 10;
1 ab
Prezado Medeiros, considero- me de especial honra ter recebido louvor pelo seu comentário.
Muito obrigado.
Um forte abaixo.
Maximiliano, não conhecia Castália, mas estive em Delfos, cuja grandeza me assaltou. Não fazia idéia do que foi o povo grego. E, agora, nós : que surpresa, que alegrias, que mistérios, nos aguardam, do outro lado? Gostei muito do seu poema. Abraço.
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