NO
Ó, “DIO"
Chico Lino
Se a velhice é o deserto do corpo
O sertão não vira mar
Severina chegou a seca em mim
Santa e diversificada
Por escotomas mentais
(Pontos psicológicos) cegos
É a ignorância
Do céu, só vemos inferno
Do inferno, só vemos céu
Boca de jiló
Quer mel
No tremular das luzes
De velas de cera de abelha
No primeiro milênio cristão
Quase todos os papas
Foram santificados
A energia é atômica, solar
Que espécie de adicção
Nos prende a essa
Servidão voluntária
Que nos faz oferecer o pescoço
Ao verdugo
Mesmo sem espelho
O mundo é doente
Políticos
Prometem mais leitos hospitalares
Locais onde morrer
Sem comprometimento
Sem mostrar o caminho da horta
Prometem segurança
Sabendo que a rede
Não nos ampara
No globo de morte
Comemos o cão
Antes de aprender caçar
Com gatos
E só tem ratos
Einstein,
A Quarta Guerra Mundial
Não será a pau e pedra
A Terceira
É autofágica
Óh, “Dio mio”
- Autor: Chico Lino (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de agosto de 2021 00:39
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 69
Comentários5
Seria, redundante dizer que está autofagia é coletiva! Um poema com verdades e desdobramento preocupante. Ó, Dio, ainda bem que visualizamos a salvação dentro deste ódio que assolou o mundo.
Abraços,
Caro Shmuel, o abstrato explica o concreto…
Forte abraço, Poeta…
Bom dia poeta.
Tua inteligência e perspicácia salta aos olhos.
Parabens, mestre.
1 ab
Bravo poeta Chico Lino! Óh Dio Mio!
Só tenho que agradecer pelo privilégio da oportunidade de ler suas poesias.
grande abraço
Magistral, meu querido amigo! Só me entristece ter que concordar... Abeaço, Chico Lino.
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