O ciúme é uma erva daninha.
Mata tudo que é bom
E o que poderia ser.
Impede sentimentos puros de nascer.
É desde os tempos de OTELO DE SHAKESPEARE,
E de DOM CASMURRO DE MACHADO DE ASSIS,
E de muito antes até,
O consenso de que o ciúme
É o algoz dos relacionamentos.
A cultura da "honra lavada com sangue"
Tem mostrado sua face novamente.
O ciúme doentio não morreu.
Mas ele mata!
Sentimento dissimulado,
Usa as vestes do excesso de amor
E engana os mais carentes...
Os mais sedentos por atenção.
Chega ao cúmulo de ser desejado por alguns.
Mas esse sentimento, o ciúme, não tem limites.
Ele é inerente a paixão doentia.
Ele finge ser o medo de perder
Ou de não ser correspondido
Com a mesma intensidade
Por aquele cuja dedicação é total.
O ciúme é um veneno mortal
E para alguns, indetectável.
E é justamente aí
Que mora o perigo.
(Gi Oliveira)
- Autor: Gi Oliveira (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de maio de 2020 11:04
- Comentário do autor sobre o poema: Apenas uma reflexão...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 65
Comentários4
O ciúme é tão maléfico que faz com que a imaginação do ciumento materialize situações das mais bizarras e inimagináveis.
1 ab
É como uma droga alucinógena.
Reflexiva poesia !"São assim as fases do Amor. Que se o Ser não se Cuidar e Cuidar (Já que essas sim são as fases do verdadeiro Amor) vai com certeza se danar ! Paz e bem Linda Poetisa ! Beijusss
é verdade, tem que cuidar. Obrigada.
O ciúme desmedido corroí o ser humano!
Belo texto Gi.
Amei.
Com certeza meu amigo. Muito obrigada!
Ciumes, como tem destruido vidas e relacionamentos.
Muito bom texto Parabéns!
Obrigada amigo!
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