O ciúme é uma erva daninha.
Mata tudo que é bom
E o que poderia ser.
Impede sentimentos puros de nascer.
É desde os tempos de OTELO DE SHAKESPEARE,
E de DOM CASMURRO DE MACHADO DE ASSIS,
E de muito antes até,
O consenso de que o ciúme
É o algoz dos relacionamentos.
A cultura da \"honra lavada com sangue\"
Tem mostrado sua face novamente.
O ciúme doentio não morreu.
Mas ele mata!
Sentimento dissimulado,
Usa as vestes do excesso de amor
E engana os mais carentes...
Os mais sedentos por atenção.
Chega ao cúmulo de ser desejado por alguns.
Mas esse sentimento, o ciúme, não tem limites.
Ele é inerente a paixão doentia.
Ele finge ser o medo de perder
Ou de não ser correspondido
Com a mesma intensidade
Por aquele cuja dedicação é total.
O ciúme é um veneno mortal
E para alguns, indetectável.
E é justamente aí
Que mora o perigo.
(Gi Oliveira)