Ando sem rumo pela vida
A perguntar por mim
Naquele dia de despedida
Me perdi e me desencantei assim
Sem saber por que vim
De tão longe à procura de sabedoria
E por ela quantas vezes renasci
Deixando na morte e na vida...ironia
Andei à mão e braços com a loucura
Num dilema entre perfume de flor
E o espinho que a alma perfura
Na conjugação do verbo de dor
Vivi muitos séculos em só um dia
Fui e voltei sem ter partido
Chorei de tristeza e de alegria
Morri muitas vezes sem ter nascido
Do trono branco de uma nuvem
Com meu cetro de imaginação
Imponho a lei , minha cruel ordem
Joguem fora o desejo do coração
Façam dessa triste história
De loucura sem alforria
Apenas um ponto na memória
Versos loucos dessa poesia
Edla Marinho
10/10/2017
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de agosto de 2021 20:55
- Comentário do autor sobre o poema: ... Às vezes, a gente se sente meio perdida... E isto vai se repetindo...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
Comentários2
A gente se perde, mas quando a gente faz uma poesia assim, é sinal que a gente se encontra.
Parabéns!
beijos
Querida Claudia, é bem verdade, a poesia promove muitos encontros, principalmente o de nós mesmos
Grata pela leitura e comentário.
Meu abraço!
Bom dia poeta.
Versos extremamente cadenciados e bem alocados no poema. Muito bom!
1 ab
Bom dia, poeta.
Este poema não foi escrito recentemente, mas pra mim, está sempre atual...
Fico feliz com seu comentário, grata!
Meu abraço.
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