O pulso agora não mais pulsa
Pudesse ter me encontrado
Na vida ainda em sua busca
Encontrar-me-á talvez na próxima
Tivesse me encontrado inda vivo
Ora despojado, ora desalmado
Descarregar-se-ia da mágoa tóxica
Mas não me deixe na história escrito
Com a marca de tudo que se evita
Como um marginal, um proscrito
Não me deixe na história escondido
Enclausurado na intimidade inaudita
No impulso da rígida emoção cardinal
No bater rítmico de um coração glacial
E num silêncio cruel, cinza, um sepulcro
Ante ao desalento do meu próprio luto
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de julho de 2021 19:03
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
Comentários5
Belos versos! Sempre! Abraços,
Obrigado, Ema!
Tens as veias poéticas com muita inspiração ,revertido em poemas de grande beleza, abraço.
Muito obrigado, generoso amigo!
Abraço
Versos de uma categoria poética impressionante. Que bonito, poeta Hebron.
Bravo!
Grande Shimul, muito obrigado pelo carinhoso comentário.
Abraço
Nada aqui é para sempre, porém, enquanto há vida à esperança. Por fim, é preciso, como almas, crermos que muito há de se continuar depois desta. Essa história, não acaba aqui.
Um forte abraço, irmão das Letras.
A história não acaba aqui...
Verdade, meu amigo!
Grande abraço
Belíssimo, aplausos de pé, belo versejar. Abraço poético meu amigo poeta Hébron Reis.
Ernane, muito obrigado pela presença e generosidade.
Abraço
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.