Tez morena, em completa transpiração
Um dólmã ornamentado, que transmite compleição
Trocas gasosas, trocas salivais
Numa dança cabrocha, tão carnais
Um, dois, três botões vão ao chão
Como resposta ao tinido da canção
E em ligeiro ato, as vestes caem
Deslizam, morosamente, acanastrem
Vertical, horizontal, diagonal
Oblíquo, angular, meridional
Para baixo, para cima
Nossa sina, sempre acima
De toda e qualquer opinião
É amor que traz difusão
Que entranha, penetrare!
E dispensa interpretrare...
E assim, findo um dos atos
Entre os dulcíssimos relatos,
O reflexo físico e selvagem
De que amar é ter coragem.
- Autor: (In)mimesis (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de julho de 2021 00:04
- Comentário do autor sobre o poema: Espasmos do inconsciente na perspectiva freudiana.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários2
Cenas com sentimentos cativantes
em detalhes perfeitos, em linda composição poética.!
Parabéns poetisa.
Uma poeta digna de favoritismo nesta página. Sua veemência poética é quase missa no puro latim.
Abraços,
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