Sur mon coeur amoureux

Cristh

Meu mundo circundante
Minha visão errante
Cada vez mais claudicante
E, muitas vezes, infame.

Fico tonta, ton-ta, t-o-n-t-a
Permeio os silabismos
E já me encontro nos beletrismos,
Com os pés em colidismos

Mas os -ismos carregam o abstrato,
O que eu vivo é um retrato, lembrança visual
De um homem na penumbra, turvo
Mas o sorriso ensolarado me atrai

Ele perdura na escuridão, um quadro sinótico
Do inevitável prazer de vê-lo à vanguarda
E quanto mais se esconde, o bigode chinês
Pribera e dilata-se, não corra!

Sou a voz de comando que o acalenta
A sombra embriaga-se entre o que não vejo
Estou a procura do invisível e,
Sinto calafrios, arrepios... O tato é provado.

  • Autor: (In)mimesis (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de julho de 2021 00:43
  • Comentário do autor sobre o poema: Invenção e memória.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 27
  • Usuários favoritos deste poema: Shmuel
Comentários +

Comentários2

  • Shmuel

    Hummm! A poeta do "surrado pão"
    me encanta com mais uma fascinante poesia. Com uma pegada surreal e apaixonante usos de palavras chaves em sua invenção poética. Eu particularmente adoro está liberdade criadora e criativa
    Bom dia poeta!

    • Cristh

      Obrigada pelas belas, e espero, sinceras palavras. Abraços, poeta!

    • CORASSIS

      Thacila , tens o talento estampado !
      gosto da sua poesia !
      abraço.

      • Cristh

        Obrigada, meu querido! Abraços.



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