Cristh

Sur mon coeur amoureux

Meu mundo circundante
Minha visão errante
Cada vez mais claudicante
E, muitas vezes, infame.

Fico tonta, ton-ta, t-o-n-t-a
Permeio os silabismos
E já me encontro nos beletrismos,
Com os pés em colidismos

Mas os -ismos carregam o abstrato,
O que eu vivo é um retrato, lembrança visual
De um homem na penumbra, turvo
Mas o sorriso ensolarado me atrai

Ele perdura na escuridão, um quadro sinótico
Do inevitável prazer de vê-lo à vanguarda
E quanto mais se esconde, o bigode chinês
Pribera e dilata-se, não corra!

Sou a voz de comando que o acalenta
A sombra embriaga-se entre o que não vejo
Estou a procura do invisível e,
Sinto calafrios, arrepios... O tato é provado.