AMOR
Que enorme felicidade,
Eu vi nos rosto fininho,
Da mendiga da cidade,
Dando um pão pra seu filhinho!
JULGAMENTO
Que me importa o julgamento,
Que me fazem de antemão!
Eles julgam meu momento,
Mas, Deus me julga a intenção!
PAIXÃO
Paixão- castelo de areia,
Que sem metro a alma faz!
Ante a maré que se alteia,
Num segundo se desfaz!
REFLEXÃO
Esta saudade incontida,
Que parece realidade,
É saudade de outra vida,
Que vivi sem ter saudade!
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 6 de maio de 2020 10:12
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 26
Comentários4
Maravilha!
Obrigado Nelson.
? Valeu, poeta.
1 ab
Parabéns !
Lindas trovas.
Obrigado, companheiro.
1 ab
Eu gosto muito deste tipo de poesia, acho que é para poucos. Afinal, sintetizar temas que são tão ricos é algo que exige um tipo de "dom". Obrigada por compartilhar. Eu amei!
Valeu, menina. A trova é um dos primeiros movimentos poeticos que se tem noticia.
Seu comentário é sempre um apoio.
obr. mesmo
1 ab
A última parte do seu poema lembrou-me um do Fernando Pessoa
"O poeta é um fingidor/ finge tão completamente/ que chega a sentir que é dor/ a dor que deveras sente".
É um dos meus favoritos. Saudade, melancolia, nostalgia ... Em Coimbra há um lugar que se chama Penedo da Saudade e lá estão poemas nas pedras como para eternizar os momentos que se viveram ali. Se alguma vez vier a Portugal, não deixe de visitar, é bonito.:)
Pois é, menina. Gosto muito de Fernando Pessoa, tb.
valeu.
1 ab
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.