O tempo urgiu mudando todo o lúdico cenário
Visto de dentro para fora da janela rara e antiga
Onde o menino negro de boné deixava o "Diário"
Pão e leite de manhã na porta da vizinha tão amiga
O cavalheiro fino e elegante levantava o seu chapéu
Sinal de puro respeito para as senhoras e senhoritas
Conversas com cadeiras na calçada sob o estrelado céu
Amarelinha e pular corda as travessuras das crianças
Em noite enluarada a serenata na casa da mocinha
Com a flor presa aos cabelos, ela sorrindo aparecia
Poesia! A voz bonita do rapaz era tudo que ele tinha
Pessoas passavam! Em seus semblantes? Simpatia
Intrépida janela que nos deixou ver tanta alegria
Moldura de um belo cenário de amizades, sonho que jazia.
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Autor:
Claudio Reis (
Offline) - Publicado: 11 de junho de 2021 21:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Offline)
Comentários4
Foi um belo tempo, a janela de hoje não tem a mesma vista... Belo demais! Abraços,
Muito boa comparação poetisa!
Saudades das nossas velhas janelas, heim?
Ema querida amiga, abraços
Que pena,apesar de já ser bem vivida, não peguei o tempo das serenatas ao pé das janelas. Será que era por ter sempre vivido na capital? É essa uma falha no meu curriculokkk chapéu!
Querida poetisa amiga,
Sua reverência me emociona!
Abraços saudosos.
Um belo cenário em moldura de poesia.
Um abração, prezado Cláudio.
Nobre poeta Maximiliano,
Quanta honra receber um elogio de tão importante escritor!
Abraços
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