CORASSIS

O seu tempo

O seu tempo

 

 

Um advento e seu nítido fim manifesto
O tempo escalpelou o rei menino, tão apaixonado!
Menino do seu mundo foi principal, hoje modesto
Foi criador, criatura de um mundo por Deus ofertado

Saudades não da calmaria, nem do inverno no divã
Algum cientista invente a tão sonhada máquina do tempo
Anos 80, descer a ladeira de rolimã da madeira cachimã
Faltou um jogo com a outra rua, com raça, nosso passatempo


 Tempo e mais tempos!  Não consigo renegar da memória
O tempo de criança esquecer, não consigo esta atualidade entender!
Bons fluidos , divina e eterna, Deus proveu  tão  bela história

Ainda quero com  a permissão do vizinho , pegar jabuticaba
As goiabas, beijar  a doce manga , pitanga  a fruta do conde que  falta conhecer
Ter mais uma partida de autorama , feliz infância que na mente não se  acaba !

 

 

  • Autor: CORASSIS (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de Junho de 2021 14:57
  • Comentário do autor sobre o poema: Tempo bom!!!
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 37

Comentários6

  • Maria dorta

    Parabéns,poeta Corassis,por saber expressar com boa poesia,essa época de infância. Tens talentos e grata por partilhar conosco seus dias felizes de garoto! Chapéu!

  • Claudio Reis

    "A fruta do conde que falta conhecer"
    Poetas nos remetem com seus versos a um tempo de alegria!

    Quantas frutas do Conde pegas escondidas no quintal da casa Grande que a molecada ia buscar. Rsrsrs

    Sublime poema amigo colibri Corassis!
    Abraços

  • Hébron

    Corassis, uma sensação de nostalgia nesta história que me é comum... Carro de rolimã, time da rua, anos 80... Também minha infância!
    Abraço

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    Bom voltar ao tempo, um tempo onde a inocência predominava...Lindo poema... Parabéns Poeta.

  • Liz

    A infância é das fases mais belas. Inocência, o olhar de descobertas sempre aberto. Com certeza uma saudade. Parabéns!

  • edmarasgarcia

    Uma viagem aos tempos de infância onde não vivíamos momentos de tensões como aqueles que a vida adulta nos coloca.
    Belíssimo poema.



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