O seu tempo
Um advento e seu nítido fim manifesto
O tempo escalpelou o rei menino, tão apaixonado!
Menino do seu mundo foi principal, hoje modesto
Foi criador, criatura de um mundo por Deus ofertado
Saudades não da calmaria, nem do inverno no divã
Algum cientista invente a tão sonhada máquina do tempo
Anos 80, descer a ladeira de rolimã da madeira cachimã
Faltou um jogo com a outra rua, com raça, nosso passatempo
Tempo e mais tempos! Não consigo renegar da memória
O tempo de criança esquecer, não consigo esta atualidade entender!
Bons fluidos , divina e eterna, Deus proveu tão bela história
Ainda quero com a permissão do vizinho , pegar jabuticaba
As goiabas, beijar a doce manga , pitanga a fruta do conde que falta conhecer
Ter mais uma partida de autorama , feliz infância que na mente não se acaba !