À sombra da árvore
Descansa em paz
Tranquilo demais.
O problema não é seu
A sorte foi Deus que lhe deu.
Sorte de quem não tem medo
Que o sol mude de lugar.
O importante é desfrutar
Da sombra naquele pomar.
Se o mundo está acabando
Se o sol está flamejando
Mas sua sombra é vasta
Em nada vai lhe afetar
Não existe uma desgraça
Que consiga enxergar.
Mas chegou uma tempestade
Que emporcalhou a cidade
Nada de grave causou
Só que o vento foi tão forte
Que na árvore improvável
Nenhuma folha restou.
E quem estava à sombra
À sombra não mais voltou.
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Autor:
Claudia Casagrande (
Offline) - Publicado: 22 de maio de 2021 11:09
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 70
Offline)
Comentários5
Belo poema!!!
Muito obrigada!
grande abraço e bom domingo
Profundo.
Aplausos!!!
Agradeço de coração.
um grande abraço e um bom domingo
Um poema bem escrito que nos instiga a descobrir que é o sujeito...
1ab
Agradeço muito sua visita e seu comentário.
Alguns lembram de um, outros pensam em outro.... rsss
um grande abraço e feliz domingo
A árvore cuja tempestade devastou todas as folhas, há de florescer novas folhas . Isto também ocorrem conosco; passamos por tantas tempestades, e estamos ai. Não, é mesmo querida poeta.
Abraços
Verdade, caro poeta. Muito obrigada pelo seu comentário.
um grande abraço e excelente noite
Lindo demais Aplausos
Que beleza de poema
Continue escrevendo, sempre
Beijinhos
Helena, como você é doce.
Muito obrigada pelo carinho de sempre.
beijos
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