A chuva fluiu,
a ponte ruiu,
a casa caiu.
Choveu,
Hoje,
Um
Verdadeiro
Aguaceiro.
O rio transbordou,
o carro afundou,
o dia acabou.
Chorou,
Humilde,
Um
Valente
Altaneiro.
A vida parou,
a voz embargou,
a tristeza amargou.
Clamou por
Humanidade
Um
Vigoroso
Alentado.
O povo acudiu,
o socorro surgiu,
o brio emergiu.
Enfim, a chuva estiou,
e não carreou o humano valor
que ressurgiu serenando a dor.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de abril de 2021 16:51
- Comentário do autor sobre o poema: Poema de alma concreta, buscando a sensação da água escorrendo, arrastando versos de acrósticos sob a chuva.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
Comentários4
Que belo!
Adorei a organização do poema, realmente lembra a água da chuva escorrendo!
Olá, poeta. Que bom que gostou dessa experiência "quase concreta". Obrigado, um grande abraço.
Um craque no construtivismo e também no toque de mestre ao tratar o tema. Chapéu!
Obrigado, Maria Dorta pelo gentil comentário. Um grande abraço.
Choveu e aqui respingou a profundidade (tema) e a leveza (construção) do seu poema.
Obrigada por compartilhar.
um ótimo final de semana
Olá, Claudia. Obrigado por ler e comentar, sempre muito gentil. Um grande abraço.
Chuva e fraternidade, bonito.
Obrigado, Paulo. Análise perfeita. Um abraço.
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