Os bons tempos se foram co’ os de agora...
Tão frágeis que nós somos, de repente,
De um momento pra outro, sem demora,
Não ‘stamos mais no instante do presente
E ao passado já somos, foi-se a hora...
Desprevenidos, nunca em nossa mente
Tanto assombro atingiu-lhe, e vigora
Nesta vil pandemia persistente.
É quando na distância, intrometida,
Separa-me dos braços o afeto,
Nem candura de mãos me é permitida.
Assim sou submetido a um prospecto
(Pela ausência dos entes que são meus)
De morrer sem as bênçãos de um adeus.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de abril de 2021 13:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 45
Comentários6
Belo e sensível poema,coloca,_ nos diante da triste realidade dos nossos tempos. Aplausos!
Querida Maria Dorta, eu, pertencendo ao grupo de risco, não tenho outra escolha senão duvidar de um tranquilo dia a dia.
Um beijo.
Muito belo
A Queda,
Fico feliz com sua visita.
Um abraço.
Belíssimo.
Tempo muito difícil e longo, que nos arrancou a liberdade e colocou no lugar dela a tristeza.
Mas a esperança, mesmo que por aqui, é a última que morre.
um grande abraço
Querida Cláudia, sempre me alegro com sua presença.
Um beijo.
Maximiliano, muito lindo, feliz, bem feito e perfeito! Beijo carinhoso.
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