Por todo o tempo compensei observando como os pássaros...
Por todo o tempo sublimei perfumando como os lírios...
Por todo o tempo somente aprendi a dizer adeus...
Tendo todo infinito a escoar sem poder concentrá-lo...
Todo poder se esvai quando somos finitos...
Sinto que não sou, logo inexisto...
Por que sentir tamanha dor se sou tão pequeno?
Há tanta tristeza no olhar que não ouso respirar...
Sonho desfeito que soa a uma distimia a aflorar...
Deve ser tão aflita a saudade a invadir o dia...
Impotência de se voltar atrás que angustia...
Onde o destino será unicamente íntimo...
Há tanta sentimentalidade que desfaleço ao Pesandar¹...
Vida! Traga de volta a sutileza em Amoressência³...
Tendo toda a eternidade que conduz a Viverdade²...
IaMaI
¹ Pesandar (andar pesado / andar com pêsames)
² Viverdade (viver em/com verdade)
³ Amoressência (Amor/Amar em essência)
- Autor: Poesia, Eu Sou iamai (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de abril de 2021 13:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
- Usuários favoritos deste poema: annyanny
Comentários5
Que lindo poema!!!
Muito obrigado cara Cebolazeda!!
Por sinal, curto muito seu pseudônimo rsrsrsrs
Amei,muito obrigada pelo teu escrito!
Eu que agradeço a leitura Ariane.
🙂
“Por todo o tempo somente aprendi a dizer adeus”
Parabéns Iamai.
Um abração.
Fico honrado nobre poeta, pelo comentário.
Abração.
Saudações poéticas!!
E que bela construção nesses versos com riqueza e profundindade, na medida exata para tocar o sentimento.
Obrigado pela generosa observação.
Gratidão!
parabéns pelo poema, é perfeito !
Que bom que gostaste.
Obrigado pelo perfeito.
Motiva-me a ir além 🙂
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