O Trânsito das pedras
Nesta estrada que viajamos, o período noturno ,
É de intensa ameaça...
Onde se aprende de tanto caminhar , conhece-se mesmo até as
Crateras deste asfalto de tanto se viajar ,
A vida vai e vem e nos torna guerreiros imediatos,
Viciados em viver, fazer experiências ,
Prolongar o próximo beijo ...
Sofrer tanto as promessas de um amor .
Testar o ultimo desejo.
A vida também pode ser áspera,
Mas, quem disse que não seria assim ?
De tudo um pouco :
Não gostamos da chuva, nem do sertão !
E sim da coisa pronta , da fruta muito doce e descascada .
Não servimos ao próximo
Mas, queremos toda benevolência do mundo .
Seremos, somos humildes?
Mas a vontade mesmo é de sermos universo.
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de março de 2021 15:35
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
Comentários4
Verdade, amigo. Poucos gostam de servir... Bela, poesia reflexiva. Grande abraço,
Verdade Poeta, " Não servimos ao proximo mas, queremos toda benevolência..." PArabéns!
O poeta tem toda razão,pois somos uma constante contradição. Pedimos e não damos, consumimos e condenamos excessos da consumação...dos outros. Pouco damos e muito pedimos. Belo poema. Aplausos!
Poema reflexivo...uma verdade que incomoda, mas é necessário tal exame de consciência.
Abraços!
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