NO
Espera...
Na distância, aprendi a contar estrelas
Ser engenheira, construtora de sonhos e castelos
Por vezes sombrios, n’outras, belos...
Minha alegria, tornou-se nuvem passageira
Às vezes escurece, desaba inteira...
Enamorei-me do tempo, para que dias sejam belos
Os coleciono, em elos...
E continuo a viver assim, a milênios de ti...
Desejo sem fim, sem tê-lo junto a mim
Reinvento, faço-me versos concretos, confessos...
Semeio flores, em perfumes, formas e cores
Poemas nos jardins do tempo
Momentos... Marcas... Sentimentos...
E a contínua espera...
Ah! Quem me dera...
Só queria, embalar-me pela melodia de tua voz
Sentindo que não somos dois, apenas nós...
Flutuar em nuvens de algodão, ao ouvir pulsar teu coração
Saborear teu hálito de hortelã, a levar meu ar pela manhã,
Adormeci...Sonho...
Que essa espera, não seja vã...
Ema Machado
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de março de 2021 17:31
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários4
Lindo poema Ema,com um eu lírico apaixonado,desejando a união com o amado. Um sonho ou ilusão? Essas sensações sempre abrem as portas da inspiração poética. Chapéu!
Obrigada pela leitura, querida amiga! Seu comentário me incentiva! Grande abraço,
Estás num momento poético sublime, amiga!
Gratidão, Lucita! Vamos soltando poesias pelo ar, quem sabe melhora essa aura de tristeza que exalamos... Grande abraço,
Ema, lindo, lindo, lindo! Abraço.
Gratidão, doce Cecília! grande abraço,
"Na distância, aprendi a contar estrelas"...
Que meigo isto!
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