À noite, tudo serena, mesmo com luz!
O orvalho, na folha pequena, reproduz!
Os bancos, na praça, expõem uma gelada
tristeza, ausência de alguém, noite calada!
Talvez, a penumbra noturna, fria e sem graça,
Seja eterna e alimente-se do rancor, como traças
retirando da roupa a sua alma, seu odor!
E materialize os teus defeitos, a tua dor!
Nesta noite triste, nua, de luz à espreita!
Que apenas a névoa sirva de cortina
para esconder a tua perfídia, o teu desamor!
Pois ela não estava lá, desta feita.
Tu conseguiste, com ódio pintado na retina,
destruir, não só o amor, mas a poesia perfeita!
- Autor: Meno Maia Jr. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de março de 2021 19:44
- Comentário do autor sobre o poema: Inspiração pura! um dia a poesia chegou e materializou-se em poema, espero que gostem!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27
Comentários9
Poesia perfeita!!
Assim é a inspiração, vem e pronto!
Gostei.
Meu abraço!
Obrigado! querida Poetisa!
Grande soneto, Meno!
Gostei muito, caro poeta!
Sempre gostei das suas críticas e agora aprecio sua qualidade poética.
Parabéns, meu amigo.
Abraço
É uma honra ter o seu comentário aqui, na minha primeira poesia solo publicada, outras virão! obrigado, amigo Poeta! um abraço!
Não fique escondendo sua arte, o mundo está carente dela...
Abraço
Uauu ! belo soneto!
Parabéns, por tamanha inspiração,
abraço poeta Meno.
Obrigado, caro Poeta! é sempre bom o comentário de Poetas de primeira categoria! um abraço.
Parabéns pelo belíssimo poema!
abraço
Grande inspiração, poeta.
Belíssimo poema.
Obrigado! queridos Poetas, É uma singela contribuição a essa comunidade de grandes Poetas. um abraço!
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