Eras

Vazio

No vazio do seu ser desfeito

Por não fazer nada direito

Absorveu as críticas que lhe enviaram

O coração a bater no peito

Sangrou e desvaneceu sem jeito

Ódio e indiferença criaram

No olhar uma chama tremulante

A respiração ofegante de memórias antigas

Na rua é apenas um ambulante

Triste a entoar cantigas

Uma alma de amor soprou

A chama do amor aumentou

O brilho do olhar cresceu

Uma nova emoção nasceu

No coração que se aqueceu

Queimando as vaidades e as críticas

O seu ser agora reluz

De uma maneira idílica

Ele não era perfeito

Não tinha que fazer tudo direito

O vazio se encheu de luz

 

  • Autor: Eras (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de Fevereiro de 2021 22:42
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 51

Comentários6

  • Sérgio Valsala

    Tem vezes que nós mesmos somos os culpados, não? Culpados por não amarmos nós mesmos. Por não aceitarmos que "eu sou eu".
    Abraços!

    • Eras

      Sim, as vezes não enxergamos a nossa própria luz.
      Obrigado pela leitura e comentário, poeta.

    • @(ND)

      Versos que nos fazem pensar, gratidão pela partilha , amei ler cada verso... Gratidão!

      • Eras

        Tem dia que estou mais meditativo, obrigado pela leitura e comentário, poeta.

      • Claudia Casagrande

        Belíssimo poema.
        Parabéns e um grande abraço

        • Eras

          Obrigado pela leitura e comentário, poeta.

        • Maria dorta

          No caminho da auto melhoria é bom acreditar na auto modelação! Aplausos!

          • Eras

            As vezes temos que buscar a força dentro de nós mesmos.
            Obrigado pela leitura e comentário, poeta.

          • Ernane Bernardo

            Belíssimo poema, parabéns, amigo poeta, bom dia, um forte abraço.

            • Eras

              Obrigado pela leitura e comentário, poeta.
              Abraço.

            • Maximiliano Skol

              Prezado Eras, ele encontriu-se a si próprio.
              Um abraço.

              • Eras

                Sim, o reencontro consigo mesmo é sempre uma dádiva.
                Obrigado pela leitura e comentário, poeta.
                Abraço.



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