lucita

SANIDADE! Por poetas COLIBRIS!

    Sanidade... É, os sonhos oscilam Do (turquesa) ao ocre Entregues à própria sorte... Oscilam, entre evolução e morte… Caminhos disformes Desejo não dorme Mas tempo, corre… Amanhã Esboços de esperança, Garatujas escritas por alma criança (Ema Machado)   Sanidade É querer tocar o céu Tentar e tentar Nunca chegar lá Mesmo depois de cair Se arrebentar Levantar, fazer da queda Um passo de dança Insistir, não desistir Não querem acreditar Nas vozes dos descrentes Quando dizem a meio dente: " Você não tem mais idade!" Isso sim, é insanidade! Sabotar a vida com inverdades. Temos idade sim! E possibilidades sem fim Para voar com autonomia e galhardia. Fazer todas estripulias, enfim! (Maria Dorta)   Eu a persigo Busco - a dentro de mim No escaninho do peito Pergunto ao meu coração Mas ele diz meio sem jeito Que disso nada entende Procuro - a nos meus atos frequentes Mas minha mente não tem recordação De quando dei guarida à essa razão Rebusco em minha mente Alguma referência que me dê direção Que me mostre onde ela se escondeu Se já esteve algum dia do meu lado Ou se jamais foi minha companheira Mas que loucura é essa? Acho que entendi só agora a verdade: Para viver mais feliz foi preciso Essa falta de juízo Abraçar as fantasias E abandonar a sanidade (Edla Marinho)   Preciso de volta a sanidade que saiu de mim Quando você me esqueceu Quando fez voos sem destino Quando você voltou seus passos para um caminho diferente Rota diferente que você percorre só. (Corassis)   Se na vida me chamam de louco Não me importo, ouvidos moucos Sigo liberto em minhas convicções Assim embalado em emoções Em sonho desguarnecido de chão Largado ao espaço, colhendo astros Degustando o sol, bebendo a lua Lembro-me bem dos seus traços Dos seus cabelos, da silhueta nua Muito do que falo é em vão Desprovido de qualquer nexo Mas nesse mundo complexo Carecer de sanidade, é a cura (Hébron)   Tens um corpo quase sano Vagando em pensamentos profanos Erramos, como a maioria dos humanos E nesta insana idade, ajustamos os ponteiros Ou tentamos, uma vã normalidade Tudo tão aparente, deve ser o clima desta cidade Ainda na mocidade, me pegava falando sozinho Para mim era normal, dialogar comigo pelos caminhos A sanidade plena, beira a ilusão Viva a mente sana! Para alguns sou poeta Para os íntimos Napoleão (Shmuel)   Me defino autêntico... Em plena consciência! Na resposta a natureza Cantando com alegria sua beleza! Em qualquer estação... Componho letras para minha canção Expressão de sensatez Trago a hombridade do poeta Na embriaguez de versos nobres N’alma me embriago na integridade Toda minha realidade. Me defino um autêntico Um simples poeta emblemático! (Ernane)   Não sei se desejo Se almejo Essa tal Afinal Com ela é meio banal Impede de viajar Devanear Alucinar. E que de vez em quando É preciso estar meio INSANO! ( Lucita)

  • Autor: LUCITA (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de Fevereiro de 2021 11:01
  • Comentário do autor sobre o poema: Pois que sim, de MÉDICO& LOUCO todos temos um pouco...
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 40
  • Usuário favorito deste poema: Shmuel.

Comentários9

  • Shmuel

    Ficou muito bom. Todas as sanidades gerando poemas diversos. Sem conflitos com a insanidade que alimenta nossas criações, de certa forma.
    Abraços ... Lucita valeu pela publicação.

  • Hébron

    Poema fluiu bonito em várias mãos e a apresentação bem original.
    Gostei, Lucita

  • Ernane Bernardo

    Gostei cada um com sua sanidade, rss, ficou top mais uma vez parabéns aos colibris.

  • CORASSIS

    Ficou TOP Lucita!
    continue ligada no 220
    rsrs
    abraço

  • Claudio Reis

    Nossa poetisa ambiental...Ecologicamente correta...Totalmente elétrica!...Bivolt nos 110/220 volts...rsrsrs
    Parabéns poetisa Lucita...Belo trabalho...Siga feliz.

  • lucita

    Gente!
    Eu sou tímida!
    Dá pra acreditar?

  • Ema Machado

    Ficou bem legal, querida! Amei a criatividade!

  • Eras

    Muito bom o poema, insanidade pode nos levar a sanidade.
    Parabéns, poetas.

  • Shmuel

    Meu Deus...que máximo! Mês que vem, este poema completa dois anos.

    Demais.... adorei.



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