Curvas femininas
sobre plácidos espelhos,
refletem a harmonia
da Arquitetura Moderna
no correr de todo dia.
Eterno dilema de opção.
Valorizar forma ou função.
Talvez as duas...
Um pouco de razão
não desconstrói a emoção.
Traços em singela economia
ligam curvas e retas em sintonia,
suavizando o concreto
e toda a sua monotonia,
com um mínimo de alegorias.
Réstias de luz e sombras
modelam esculturas singulares,
compondo com as edificações
espaços urbanos modulares,
planejados como as asas de aviões.
Marco no centro do planalto,
marca ícone do Modernismo,
no cruzamento de linhas
onde a política fala mais alto
e o eixo do poder se desalinha.
-
Autor:
Helio Valim (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 11 de Fevereiro de 2021 21:53
- Comentário do autor sobre o poema: Arquitetura Moderna constituiu-se como um conjunto de movimentos que dominaram a arquitetura durante grande parte do século XX, incorporando características fundamentais utilizadas ainda hoje. Desenvolveu-se como parte do Movimento Modernista, que influenciou diversas formas de arte, inclusive a poesia escrita.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Offline)
Comentários4
Uma verdadeira arquitetura moderna! Aplausos,
Obrigado Ema Machado. Um pouco da poesia na arquitetura. Um abraço.
Maravilhosa arquitetura.
Triste desalinhamento.
Fantástico poema.
grande abraço
Olá Cláudia. Obrigado pelo gentil comentário. Infelizmente vivemos tempos que desalinham até a Arquitetura Moderna. Um grande abraço.
Que beleza...
Vamos torcer para não lançarem os nomes de JK e Niemeyer das bordas da Terra Plana...
Parabéns, Valim...
Olá Chico Lino. Estava com saudade dos seus comentários "ácidos" e criativos. Concordo que a sociedade corre esse risco. Um abraço meu amigo
Que beleza...
Vamos torcer para não lançarem os nomes de JK e Niemeyer das bordas da Terra Plana...
Parabéns, Valim...
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.