Quero levar daqui o que não tem peso e nem medida
O que não paga com salario trabalhado, com dinheiro
Quero levar daqui o que o vil metal não pode adquirir
Deixar aqui a pedra colorida da morada, o aço inteiro.
Nessa passagem ver e perceber as diferenças das alturas
O rude estranho som da violência penetrado nas favelas
Sinal vermelho com toda pressa propulsora das torturas
Sociedade inquieta, frívola, causadora de todas as mazelas.
Insólito infortúnio vem dizendo o que fazer, como não ser
Então, apressar, livrar-se das amarras da reles imperícia!
Prosseguir erudito adepto do amor, fazer jus por merecer.
Quero levar daqui o sorriso da criança a brincar pelas calçadas
A bondade do ancião, a amizade solidaria, o voo das borboletas
Toda beleza da poesia, a cura do egoísmo, as graças alcançadas.
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 10 de fevereiro de 2021 14:02
- Comentário do autor sobre o poema: O que levar daqui quando Deus chamar?....A cada um a sua obra! Eis a questão!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
Comentários3
Levamos o necessário, luz... Belo e reflexivo poema. Grande abraço,
Ema poetisa querida,
Emergis-te bem no poema .
Que bom que leu e interpretou, comentou o poema!
Abraços poetisa...Siga feliz.
Poeta Cláudio, que bela reflexão!
Por certo, eu também quero levar toda a beleza que, de graça, recebi, a saber, o sorriso inocente, a sabedoria da maturidade, a luz que iluminou o caminho e prevaleceu...
Poetisa Edla querida,
Tomado de emoção com sua reflexão ao poema, com o poema, agradeço-lhe mui !!
Abraços poetisa...Siga feliz.
Sempre crescemos quando encontramos alguém especial, Feito você amigo!
Bela reflexão!
Poetisa Lucita querida,
A reciproca é verdadeira!
Suas inspirações misturadas a sua luz me faz ter uma certeza, certeza de estar convivendo com o amor!
Gratidão poetisa, gratidão!...Abraços...Siga feliz.
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