Errei, redondamente, à tua procura...
Cada rosto me tinha a tua boca,
Outro o teu nariz tinha a figura,
Outra mulher trazia tua voz rouca.
Às vezes um olhar me configura
O teu pressagiar de ânsia louca,
E noutro olhar eu via tua candura,
Mas neles tua beleza me era pouca.
Cada mulher me tinha um teu encanto,
No meu delírio de ter-te novamente,
Fui errante à tua busca, no entanto,
Vivo feliz por ver-te em muita gente,
Que me refere a ti no teu semblante,
Porque me é fácil tê-las, como amante.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de fevereiro de 2021 19:00
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 51
- Usuários favoritos deste poema: Dr. Francisco Mello
Comentários4
Não vale o ditado "o perfeito não existe" posto que este soneto é irretocável. Lindo, ao quadrado, para dizer o mínimo. Parabéns, Camões do Ocidente. Baita abraço.
Oh, meu prezado Dr. Francisco, você exagera tanto no seu comentário, mas eu sei da sua sinceridade, por isso vai o meu perdão e um baita abraço.
P. S. E tardio descobri que este soneto permanece como um do seus favoritos.. Qâo agradecido eu lhe fico!!
Talvez pudesse elevar seus conceitos ao cubo como poeta versador, mas hoje vou apenas me ater em dizer-te.
Poeta, para você muito amor!
Maximiliano Skol...Abraços...Siga feliz.
Prezado Cláudio, sua sensibilidade lhe permitiu um comentário cheio de gentileza.
Muito obrigado.
Um forte abraço.
Maximiliano, encontrei-me inteira nos seus lindod versos. Ainda hoje, presa em casa pela idade e a pandemia, vejo as novelas turcas, procurando pedaços de uma figura perdida no século passado..Abraço
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.