Porquê
Trago no peito uma saudade estranha
Tolero o tempo que envelhece a gente
Sem rédeas ele segue intransigente
Com ele não há jeito de barganha
Eu até tento ignorar seus efeitos
Disfarçando sinais que ele me traz
Que com maquiagem ficam atrás
Mas implacável, leva tudo a eito
E a saudade nada mais é do que
Saudade do meu eu inda criança
Quando o tempo parecia parado
E fico hoje a perguntar-me porquê
Meu presente é tão cheio de lembranças
Se remeter-me não posso ao passado?
Edla Marinho
28/07/2019
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de fevereiro de 2021 17:48
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
Comentários8
Liiiiinndddoo!!! Também sinto saudade daquele tempo que parecia mesmo parado.
Pois é, poeta, quem dera a gente pudesse voltar...
Grata por ler e comentar meus versos!
Boa noite e bom domingo pra ti!
Parabéns cara poetisa! Lindos versos!
Grata, caro Edvan Pereira, por ler meus versos!
Disponha cara poetisa!
As lembranças são um presente de nossas vivências. Sempre é bom lembrar de andar em novidade de vida e pensar que o futuro reserva lindas surpresas.
Com certeza, Lara!
Belo soneto!
Lembrar é verbo conjugado no presente do passado, um tempo verbal do mistério da nossa vida.
Abraço, Edla
Grata pela presença em meu cantinho poético, amigo Hébron.
Boa noite, bom domingo pra ti!
Amei , Edla, fortes versos de uma saudade de outrora... Amooooo
Obrigada por partilhar...
Sou grata, amiga Neiva, por seu carinho em meu cantinho de versos.
A saudade, tema sempre presente em meus poemas, não me deixa triste, só me inspira.
Boa noite e um domingo super abençoado!
Teus versos neste soneto,revelam um eu lírico imbatível. Realmente,a saudade pode ser O combustível para aguçar boas memórias,outras más, porém ajudam a poesia como esta criar. Aplausos,amiga!
Especial...Raro...Precioso!
Versando a saudade num soneto a poetisa mexe com nosso emocional, de uma profundidade sem igual!
Muito belo poetisa Edla, parabéns!
Abraço...Siga feliz
Amo poesia que traz o tempo no protagonismo.
Grande poeta, Edla Marinho.
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