Na verdade aquele vermelho reluzente,
para ele não era apenas uma cor
Causava-lhe uma euforia impressionante
Ao ponto de ficar olhando e perder o apetite.
Acredito ter sido uma paixão enlouquecida
Daquelas que faz a gente até perder o sono
Não pensar em outra coisa e só perto querer ficar
Um tipo de hipnose, pondo a mente em transe, sabe lá?
Amanhecendo o dia novamente o vermelho reluzia
Ainda deitado na caminha olhava do seu lado e ele via
Logo se levantava e pela cordinha presa à sua frente
Ele puxava pelo corredor da casa alegremente a fantasia.
Os cuidados eram tantos que para o banho com ele ia
Tinha até paninho branco só para enxugar a água dele
Fazer o vermelho brilhar mais e mostrar aos amiguinhos
Beleza sobre rodas com luzinhas, era tudo que ele tinha!
O menino encantado com o vermelho reluzente cresceu
Guardou sua paixão com todo seu carinho em sua mente
Para ele, seu presente de Natal mais alegre e inesquecível
O primeiro amor: Quanta "SAUDADE" do carro de Bombeiros!
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 30 de janeiro de 2021 11:08
- Comentário do autor sobre o poema: Hoje dia da saudade quero aqui prestar minha homenagem à esse sentimento tão importante em nossas vidas...Uma viagem no tempo nos faz lembrar de acontecimentos que causaram fortes emoções, fez sentir amor.
- Categoria: Não classificado
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Comentários6
Boas lembranças é assim: traz saudades. É indelével,nem tem meio nem fim. Chapéu!
Emocionado ao escrever esse poema, coloquei nessas palavras minha saudade de criança.
Querida poetisa Maria Dorta, porque somos tão sensíveis assim?
Feliz dia saudade...Gratidão por partilhar.
De ter sensibilidade ninguém poderia se queixar! Usufrua seu pendor e coloque- o em poesias para a gente degustar!
Cláudio, ouça oque diz Maria Dorta
"Usufruamos nossa sensibilidade,
Saudade não tem meio e nem fim"
Louvado seja o morrer pela saudade .
(rsrsrs)
Abraços poeta amigo
Efrans caro poeta,
Suas dicas e comentários sempre nos fascinam, ainda mais quando bem humorado que és. Gratidão ...Abraço amigo...Siga feliz.
Aí está, uma doce saudade. Não tenho saudades da minha infância, dela, quase nada guardei. Acho lindo e puro. Parabéns!
Poetisa Ema,
Que inspirações trazidas da saudade de um viver cheio de emoções suas, sejam colocadas em poemas para o nosso deleite.
Feliz dia da saudade...Abraço ..Siga feliz.
Poxa, Cláudio, que bonito.
Realmente, tem momentos da vida de criança que marcam pra sempre, é uma saudade até gostosa.
Muito bom!
Feliz tarde, meu abraço!
Uma narrativa poética eloquente, caro colibri, Cláudio Reis! Fiz uma viagem linda, nas décadas de 60 e 70. Um poema primoroso.
Abraços!
Realmente, amigo Claudio, essas lembranças , são como, uma viagem ao passado, que deixam marcas de saudades, inesquecíveis!
Eu vivia colecionando ,roupinhas de bailarina, porque queria me tornar uma, rsrs!
Mas ficou no sonho, mas lembro com muita saudade!
Grande abraço amigo!
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