Corpos asseados e cheirosos, confortavelmente aquecidos
Desconectamos dos ritmos frenéticos do sistema
Lado a lado, a dois, nos despojamos dos hábitos
Vaidosos que nos fazem orgulhosos de não sei o que!
Ainda cansados de um dia cheio de palavras e imagens
Num breve momento pudemos constatar que estamos
Livres dos anseios dos planos futurísticos
Desnudos do invólucro plástico da vida!
Completamente simplórios e indiferentes aos fatos.
Agradecidos e felizes apenas por sermos "Sêres" vivos.
Deitados em leito macio antes do apagar da morte fictícia
De mais um sono cotidiano, observamos amiúde a vida finita
Um pouco tristes, por sabermos ser um dia a menos no existir
Porém, regozijados pelo triunfo: Temos mais uma noite juntos
Para gozarmos a vida, sim! Prosseguirmos, felizes vivermos.
Assim: Deixar acontecer, jamais desistir!
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 29 de janeiro de 2021 13:21
- Comentário do autor sobre o poema: Apenas um menção sobre o existir caminhando para o fim...Cada dia vivido não foi mais um, e sim menos um...PENSE!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
Comentários9
Muito bom! bem simbólico e universal
Um boa noite especial ao poeta Eggon, tendo a grata satisfação em ter minha criação lida e comentada pelo amigo.
Gratidão...Abraços.
Prezado Claudio, mais inspirado está este seu poema: a comunhão a dois, regojizantes, enfrentando a finitude. Fiquei feliz pelo seu comentário ao meu soneto.
Um forte abraço.
Reflexivo e explicativo poema ! Dizem que o sono é a Morte viva! Paz e bem poeta !
Santo Vadinho poeta de fé,
Tendo sido visitado por tão ilustre personalidade poética, recebendo ainda seu comentário, me faz sentir a bênção do Poeta dos Poetas nosso Pai Divino Criador.
Grande abraço, amigo poeta...Siga feliz.
Parabéns poeta!
Um poema que representou bem nossa passagem aqui.
Abraço
Corassis,
A criação poética só se completa quando lida e comentada no contexto evolutivo.
Gratidão poeta, abraço...Siga feliz.
Uma jocosa contradicao: cada dia vivido foi mais um dia consentido...na minha modesta opinião!
Supimpa!
Consentimento, sim, consentimento!
Então vamos bem aproveita-lo enquanto pudermos e enquanto não nos tirem ele!
Adoro suas replicas observadoras.
Feliz em te-la sempre por perto...Abraço poetisa querida.
Muito interessante essa visão sobre a vida e o fim.
Amei, amigo Cláudio!
Abraço
Querido poeta e amigo colibri, Cláudio Reis, que bela reflexão sobre a finitude. Tratou de forma indolor um tema tênue, e infelizmente tão presente em nossas vidas.
Abraços!
Parabéns amigo, poeta Colibri, Cláudio!
Um poema e tanto, digno de elogios!
Grande Abraço!
Parabéns amigo, poeta Colibri, Cláudio!
Um poema e tanto, digno de elogios!
Grande Abraço!
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