O vaso quebrado desabrigou a flor
Lá da janela o fim de tarde era lilás
Na primavera se via mais da sua cor
A casa alegre e colorida ficou pra trás.
Sem se perceber passou longo tempo
Importantes são as cores de um lugar
O azul, o amarelo, até mesmo o branco
Diferentes são, mas sabem harmonizar.
Ali, cada um pensa uma coisa diferente
À mesa, o café ainda quente e o bom dia
A tela ilumina o rosto, help, amor urgente!
Os que distantes estão, próximos ficaram
Os que próximos estão, ficaram distantes
Que saudade da flor do vaso que quebraram!
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 13 de janeiro de 2021 02:18
- Comentário do autor sobre o poema: A cibernética usável e seus avanços...O amor em desuso e suas memórias.,,,cibernético viver.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários4
Interessantíssimo poema que retrata nossos relacionamos cotidianos, absorvidos por uma modernidade e seus paradoxos.
Muito bom!
Abraço
Querido Hébron amigo colibri,
Perfeito seu raciocínio!
Abraços
..."Os que distantes estão, próximos ficaram
Os que próximos estão, ficaram distantes"...
Um texto poético marcante! Amei ter feito a declamação.
Abraços meu amigo e poeta colibri.
Nossa geração ainda não sabe amar siberneticamente!
Rsrsrs
Abraços amigo Shmul.
Belo demais, querido amigo! Grande abraço,
Poetisa querida Ema,
Gratidão por visitar-me!
Abraços
Nos dias atuais...
Ah... Que saudades de outros tempos...
Muito bom, meu abraço, amigo Cláudio!
Poetisa amiga Edla,
Onde vamos parar desse jeito, heim?
Abraços
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