Por mais que corresse, seria alcançado,
se viesse a esconder, logo seria achado
E mesmo fazendo de conta não querer,
rápido, certamente, percebido sim ia ser.
O destino, como vento soprando ao léo
uivando nos morros, plantando sementes
Quis assim, aconteceu o amor, me pegou
sorrateiramente sutil, tomou conta de mim.
As cores se tornaram ávidas como nunca vistas!
Nem com os olhos nus, ou com as grandes lupas
poderia o céu ser tão azul e o ouro tão amarelo .
Os agudos sons dos violinos aumentaram dez vezes
para dançar a valsa dos enamorados, sem corpo ter
O amor é assim, alucina, delira, faz a cabeça perder.
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 7 de janeiro de 2021 00:31
- Comentário do autor sobre o poema: Como escapar do amor?...Em nós ele esta, seja onde for, ele surgirá para nos capturar.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários3
Parabéns, pelo texto! Sempre trás um poesia bonito para nosso deleite.
Abraços
Belos versos, poeta! O amor é bem assim, nos faz criar asas e voar... Grande abraço,
Muito bom! O amor sempre nos surpreenderá!
Abraço, Claudio
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.