Comentários recebidos nos poemas por cartasdelia
meu alter ego
Sezar Kosta disse:
Lia, esse poema me atravessou feito espelho em dia nublado — onde o reflexo não mente, só sussurra o que a alma esconde.
Há uma crueza doce nessa conversa interna que você desenha com pausas e silêncios que falam mais do que as palavras. É quase um suspiro desconfortável, um desabafo estético. O ritmo das quebras — essas descidas visuais no papel — funcionam como degraus de um mergulho: a cada linha, vamos mais fundo, até encarar a face que evitamos ver... e perceber que ela também é nossa.
É curioso como a arrogância do outro se transforma, no final, num lamento por si mesmo. Um reencontro doloroso, mas honesto, com o próprio reflexo. Um poema que fala de mágoas externas, mas termina como um reconhecimento íntimo. E isso, minha amiga, é poesia com coragem.
Parabéns por dar forma ao incômodo, por transformar desconforto em arte — isso é escrever com o peito aberto e a pele sensível.
Com admiração e ternura,
Sezar Kosta
16 de maio de 2025 22:28
Sezar Kosta disse:
Lia, esse poema me atravessou feito espelho em dia nublado — onde o reflexo não mente, só sussurra o que a alma esconde.
Há uma crueza doce nessa conversa interna que você desenha com pausas e silêncios que falam mais do que as palavras. É quase um suspiro desconfortável, um desabafo estético. O ritmo das quebras — essas descidas visuais no papel — funcionam como degraus de um mergulho: a cada linha, vamos mais fundo, até encarar a face que evitamos ver... e perceber que ela também é nossa.
É curioso como a arrogância do outro se transforma, no final, num lamento por si mesmo. Um reencontro doloroso, mas honesto, com o próprio reflexo. Um poema que fala de mágoas externas, mas termina como um reconhecimento íntimo. E isso, minha amiga, é poesia com coragem.
Parabéns por dar forma ao incômodo, por transformar desconforto em arte — isso é escrever com o peito aberto e a pele sensível.
Com admiração e ternura,
Sezar Kosta
16 de maio de 2025 22:28