Comentários recebidos nos poemas por Lianadesa



Soneto 71 - William Shakespeare
Otavio disse:

Quando eu morrer não chores mais por mim
Do que oferecer muitas missas em sufrágio,
E na velação do corpo inanimado e frio,
Apenas De profundis cantado bem baixinho.

Na procissão da minha habitação até o caixão,
Rolem lágrimas de boa recordação.
Cantem salmos em uma sacra entoação,
Como de um coro em Eterna Habitação.

Recordai vós, caros amigos, os meus feitos;
Juntos dos amigos do Corpo, no Céu,
As ações todas desvelamos.

Mas amamos, pois sozinho não realizei tanto.
Agora a todos, realmente juntos, anuncio isto:
Quando eu morrer, quero morrer sorrindo.

28 jun. 2025 Jacó

https://www.youtube.com/watch?v=XxepL6rzvW4&list=RDTR_o1RpDqEk&index=6

28 de junho de 2025 15:34

Próxima Parada
MAYK52 disse:

Belo e intenso poema, onde a inquietude se faz ouvir, num barulho ensurdecedor.
Gostei do que li.

Abraço, cara Lianadesa.

12 de maio de 2025 19:36

Soneto 71 - William Shakespeare
Maria dorta disse:

Belo poema. Gesto heróico para um desenlace corajoso e quase homérico!

7 de maio de 2025 22:37