Brindemos o cálice de nossas angústias!
Inabitável estou desde o dia que acordei para mim
Um cemitério de emoções...
Absorvi os sofrimentos de outras almas.
O medo se foi...
Cansada aguardo ainda a próxima parada.
Uma ultima vez quero ver a relva.
Fujo nas ruas dos que tentam sondar meu coração.
Chorei a beleza que nunca tive,
Estremeci em minha fúria.
Torno-me a visita indesejável do inconsciente...
Salve-me de mim...
Transpiro gotas de sangue.
Tremo na multidão.
Ainda prefiro o silencio verdadeiro de minhas trevas
Ao enxofre das falsas alegrias.
O medo se foi...
Cansada aguardo ainda a próxima parada.
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Autor:
Lianadesa (
Offline)
- Publicado: 12 de maio de 2025 15:53
- Categoria: Triste
- Visualizações: 11
Comentários1
Belo e intenso poema, onde a inquietude se faz ouvir, num barulho ensurdecedor.
Gostei do que li.
Abraço, cara Lianadesa.
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