Quando triste,ensombreço.
Se fico pelo avesso
Como nuvem aconteço
liquefaço- me e desabo.
Quando lúcida, desatino
sou livro metido a dar lição,
exemplar raro,primeira edição!
Dicionário, ofereço- me
a quem quiser me folhear.
Quando apaixonada perco o prumo
esqueço o tempo e o tino vai passear.
Sou gota d'água,chuvisco sem molhar
sou rio correndo para ti,meu mar.
Sem medo de desengano,
nem de em ti me misturar
e,sem identidade ficar!
Fecha o pano! Vou em teus braços me atirar.
Ainda que com medo de errar...
Mas,nesta vida ,do erro ninguém pode escapar!
você e' um erro salutar.
E errando com você vou ficar!
Maria Dorta escrito em abril de 2019
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de dezembro de 2020 23:02
- Comentário do autor sobre o poema: Ensaios de poesia...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Comentários7
Medo de errar é medo de caminhar...
Belo 'ensaio', Maria dorta
Abraço
Essa linda obra pode ser considerada sua Autobiografia?
Poderia ser Lucila, a gente acaba por se revelar entre parábolas ,metáforas e antítese mas a's vezes também de esconde!
Poderia ser Lucila, a gente acaba por se revelar entre parábolas ,metáforas e antítese mas a's vezes também nos esconde!
Bom ler te nobre poetisa !
belo poema.
bravo.
abraços.
Poema revelação, parabéns poetisa Maria Dorta pela proeza, Boa noite
Grata pela tua apreciada louvação! Feliz Natal!
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