Partiste assim tão covarde,desde então
vivo de mim apartada,sem chão.
Minha vontade seria ter-te sempre.Ao alcance da mão,quer de noite,quer de dia, de repente...
Nenhum santo me alivia este pesar.
Nem me digas que não sou de Deus temente!
Cansei d Ele um milagre esperar, te digo.
Como alma sofrente,sem repouso vivo
Cada dia, é um a mais ,sofrido.
Parece maldição ou sou inimiga de mim?
Se pudesse fugiria para fora de mim estar!
Tanta beleza ao redor,prados cintilam ao luar.
Nada vejo desde que te escondes enfim,
te defendes de mim. Chega meu fim.
Meu jardim interior cheio está de saudade e de pesar.
Poderias vir dele cuidar e me resuscitarias.
Neste dia teu poder em mim refloriria.
A ti,consagraria o resto de meus dias!
Maria Dorta 20.12.2020
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de dezembro de 2020 01:08
- Comentário do autor sobre o poema: Exercício de poetar...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários2
Mas que tal, rss.
Este é um convite, assemelhado a um mandado de busca e apreensão, tchê.
Gostei, barbaridade. Muito intenso.
Ele há de vir, poetisa. Parabéns.
RSS...nao esquecer seu doutor que o poeta é um fingidor que acaba por crer que é dor a dor que realmente sente! Gratidão por aqui estar e dar sua abalizada e preciosa opinião!
Uma prece bem feita a dor de um sentimento
Belo poema poetisa
Abraço
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