Defino-me como um grão
De areia,
Num infinito deserto,
Sorrindo daqueles
Que almejam
Ganhar o mundo,
Ir bem fundo
No afã idiotizado
De juntar
Tesouros na terra,
Não percebendo
Que na vida
Tudo encerra
A uma grande ilusão,
E que no fim
Da estrada,
Não lhe resta nada
Para levar
Para o túmulo,
E que o homem,
Por mais poderoso
Que seja,
Sem Deus, é um grão
De areia,
Perdido num infinito deserto,
A vagar
Por rumo incerto!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de dezembro de 2020 07:36
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 24
Comentários2
Muito reflexivo e construtivo seu texto. Parabéns
Lindo e muito bem construído,cheio de verdades escritas! Aplausos!
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