Eu não vivo de poesia
eu pratico advocacia,
uso as palavras como terapia
pessoas falsas me provocam agonia
por isso eu vivo um dia a cada dia
para encontrar meu caminho mesmo se utopia,
o que me causa torpor é a hipocrisia,
dos que falam de amor,
mas não tem empatia.
Eu?
Sou apenas um trovador em busca de sintonia
prefiro espalhar o amor como uma filosofia
que enche o mundo de cor vencendo a letargia
daqueles que ainda não entenderam
que o mundo é energia,
eu não vivo de poesia
talvez eu seja apenas um louco
buscando sabedoria...
Jose Fernando Pinto
- Autor: Jose Fernando Pinto ( Offline)
- Publicado: 15 de dezembro de 2020 10:28
- Categoria: Amor
- Visualizações: 31
- Usuários favoritos deste poema: Luiz Fabrício
Comentários5
Bravo! De poeta e de louco todos temos um pouco,já dizia a sabedoria popular. Então,continue na sua rota singular: nos encantar!
Gratidão querida Maria Dorta! Sigamos todos poetas loucos em busca da felicidade! Grande abraço!
Os loucos no melhor estilo quixotesco, salvaram o mundo, meu caro poeta.
Belo texto,
É verdade amigo Shimul! Oque seria de nós sem um pouco de loucura, sem utopia, sem os sonhos e a poesia? Grande abraço!
Intensamente verdadeiro...
Mas ainda e por isso, pela sensibilidade, és poeta!
Gratidão querida Lucita! Que a poesia nos salve desse mundo cruel, que o nosso papel seja o de florir o mundo com poesias! Grande abraço!
Muito bom Fernando seu poetizar, e no pronome pessoal , mais lindo ainda! Obrigada!
Gratidão querida Neiva! Fico emocionado com elogio seu, obrigado! Grande abraço!
Pela ordem!
Não viver de poesia guarda flagrante imprecisão, rogata maxima venia, pois o valor essência da vida transcende a economia e ainda que sem ganhos o poeta em poesia vive, mas quando lhe é privado dos poemas, sufoca-se sem poesia, mesmo sendo grande causídico, a vida seria vazia... No entanto, neste aparte, não não me oponho como seu ex adversus, somos colegas em duas frentes, mas caminho contigo apreciando seus versos...
Abraço, doutor poeta!
Gratidão amigo Hébron! Data maxima venia, nesse caso vou me permitir divergir do grande poeta português Manuel Maria Barbosa de Bocage para afirmar que a "emenda está muito melhor que o soneto", rsrs, pode postá-lo que vai pra minha galeria de favoritos! Grande abraço!
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