RABICHO

Maximiliano Skol

Meu coração deixou de pressentir

O que de tão feliz o amor nos faz...

Minha alma esquecida e sem porvir

Perdia-se em paixão de um tempo atrás.

 

Mas renasceste em mim, com teu sorrir,

Antiga ânsia de amar que me inda jaz,

E por surpresa minha fez surgir

Uma intensa emoção de amor e paz.

 

Sabes que te amo muito, bem percebes,

E abusas da minh' alma por capricho.

Cuida que desta fonte, onde tu bebes,

 

Possa faltar em mim; quando verás

De que perdeste, então,  esse rabicho

E que outro amor igual  nunca terás.

Tangará, 10/09/2019.

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de dezembro de 2020 03:53
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 37
Comentários +

Comentários5

  • Cecilia

    Maximiliano, mais um poema perfeito, que delícia! Uma graça esse rabicho. Abraço.

    • Maximiliano Skol

      Querida Cecília, tive dúvida ao publicá-lo
      por achar a explanação sentimental um tanto pueril.
      Fico sempre feliz com a sua visita, (mesmo que não se manifeste).
      Um beijo.

    • Zaira Belintani

      Esses amores...
      Lindo soneto, poeta!

      • Maximiliano Skol

        Esses amores, Zaira, que foram meus amores." Esses amores"!...
        Agradeço a sua exclamação.

      • lucita

        Como diz a Neiva, onde aplaude dez vezes aqui?
        Muito bonito mesmo!

        • Maximiliano Skol

          Lucita, você é uma mulher sábia. "A mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a derruba com suas próprias mãos".
          Sua foto mostra a sua benignidade.
          Abrigado pelos dez aplausos.

        • Shmuel

          Poema para ler e reler. Realmente um soneto de uma sensibilidade inerente, a um poeta denso de amor
          Abracos ao mestre,
          Maximiliano Skol

          • Maximiliano Skol

            Shimul, você me honra sempre com seus comentários.
            Um forte abraço

          • Elfrans Silva

            "Sabes que te amo" !
            Confissão como esta, está sempre na moda. Importante declarar e dar a convicção à quem se quer bem.
            Bom dia, nobre poeta amigo



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