Estou triste... Tristeza sossegada
Sem mágoas revividas ou mesquinhas,
Meu corpo sobre a cama, já surrada,
Pressente-se em delícias amiguinhas.
Não sinto dor, angústia, e quase nada
Perturba a minha mente. Nem as minhas
Prévias saudades, tidas na jornada,
Me visitam: tornaram-se coisinhas.
E assim me sinto, nessa tarde triste,
Preso ao meu próprio corpo decadente
Perante o eterno ciclo que persiste
Entre o claro da aurora e o sol poente...
E antecipando sinistro coexistir
Só me perdura um pálido sorrir.
29/09/2020
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de dezembro de 2020 02:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 40
Comentários4
Texto lindo mestre!
Prezado Fernando Danilo, muito me alegro com sua visita e o seu comentário.
Um abraço..
Narrativa envolvente. Parabéns mestre.
Um forte abraço, Jair.
Agradeço seu comentário.
Um Soneto, com maiúscula.
Intuitivo e personalíssimo.
Te acalma, POETA. Alegra-te desde logo, posto que O Eterno está em teu costado. Quero te ver pra cima, feito avião de carreira. Arriba... rsss. Baita abraço.
Bah, Dr. Francisco! Que prazer me dá a tua atenção!...
Um baita quebra costelas.
O prazer é meu, compadre velho.
Vai lá no meu nicho ler um poema sulino.
Vou postar agora. Abracito, Centauro.
Um lindo e envolvente poema.
Que hoje venha inspiração para escrever sobre estar feliz.
ótimo domingo
abraço
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