Houve um tempo entre nós dois
Quando tudo era meio místico
Que não existia espaço pro depois
Todo momento juntos era único.
Eu era mais interessante
Seu olhar para mim era radiante
E não havia cansaço
Nem tempo
Nem espaço
Que causasse desânimo.
Adormecer feliz era unânime!
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Pena que passou.
Como tudo passa
O tempo ficou restrito
Hoje amantes aflitos
Com filhos para cuidar.
Divergências a se evidenciar.
Várias coisas tornam contundentes
O cessar das deliciosas
loucuras da gente.
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Triste é saber que não acabou,
Transformou-se em outro.
A novidade, esta sim, acabou.
Do que antes era muito,
Restou pouco.
E a canção que era alegre,
Não resistiu.
Só a melancolia se ergue
Sobre os escombros
Que é o que sobrou...
- Autor: LUCITA (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 3 de dezembro de 2020 16:14
- Comentário do autor sobre o poema: Que amor não compartilha dos sonhos da pessoa amada?
- Categoria: Triste
- Visualizações: 42
Comentários5
É sempre assim, ama - se,desama- se e restam lembranças,às vezes arrependimento. Não façamos do que passou,um sofrimento a mais.Bravo!
Recado dado?
Boa noite!
Lindeza, as novidades são para todos os dias, crie suas novidades, faça sua rotina acontecer todos os dias com uma novidade, amei , pensar em poesia com você, Lucita...
Você É D+amiga!
Seus versos são de uma verdade gigante: as paixões amansam, o dia a dia nos amarra e muita coisa se esvai. Belo poema!
Obrigada querida!
Lindo!!
os sentimentos verdadeiros não acabam, transformam-se!
e seu poema, a mim pelo menos, claramente mostra isso,
tem o tempo da paixão, da entrega, dos filhos, e do companheirismo,
mas em tudo tem amor não é assim?
.
Verdade menina!
Bem positivamente!
Obrigado por ver deste prisma!
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